Padrões de tecido

O que determina os tipos de entrelaçamento do fio é chamado de debuxo, e é realizada pela seleção dos fios de urdume que sobem ou que descem para a formação da cala. Há três padrões (Desenhos) básicos de tecidos: a tela, a sarja e o cetim. Existe também um quarto padrão chamado de jacquard, onde o urdume é controlado fio a fio, fato que propicia a elaboração de desenhos extremamente complexos, de que o brocado é um exemplo. Tecidos do tipo jacquard, onde o urdume é controlado fio a fio, propiciam a elaboração de desenhos mais complexos. 



       

História


A tecelagem é conhecida por ser uma das formas mais antigas de artesanato ainda presente nos dias de hoje. Existem indícios que a tecelagem já era conhecida no Paleolítico.
Há cerca 12 000 anos, na Era Neolítica, os homens já utilizavam o princípio da tecelagem, entrelaçando pequenos galhos e ramos para construir barreiras, escudos ou cestas. Teias de aranha e ninhos de pássaros podem ter sido as fontes de inspiração tal trabalho. Uma vez que essa técnica já era conhecida, é muito provável que o homem primitivo tenha começado a usar novos materiais para produzir os primeiros tecidos rústicos, e, mais tarde, vestuário.
A produção de tecidos no Neolítico, foi demonstrada pela descoberta em 2013 de um tecido de linho no túmulo F 7121 em Çatalhuyuk, que foi datado como sendo de 7000 AC com outras descobertas feitas nas palafitas neolíticas do Lago de Zurique.
Um fragmento sobrevivente do Neolítico foi encontrado em Faium num local datado do ano 5000 AC. Este fragmento possui cerca de 12 x 9 fios por cm num ponto tafetá. Nesta altura (3600 AC), no Antigo Egito, o linho era a fibra dominante.

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